Lei da compensação

Ditou a lei da compensação que, para equilibrar o fds na barragem da Aguieira que ficou a saber a pouco, o resto da semana passada, a sul, corresse lindamente.

Foi, literalmente, sopas e descanso! A sério. A minha gente pequenina fez sestas de três horas – e nós com eles! (É mau, queres ver?!) – e chegaram a passar quase direto da mesa do almoço para a mesa do jantar! Até não sei se não estariam fartos de tanta comida.

As manhãs de praia quase só para nós, a contrastar com o verão, sem chapéus de sol, nem sacos, nem pernas de pessoas que me cortassem o ângulo de visão, a permitir que me deitasse na toalha e – vê tu, que luxo – até tenha chegado a desapertar os laços da parte de cima do fato de banho! É que nem tinha memória da última vez que me tinha deitado ao sol! Claro que ajudou muito isto de não haver ninguém, o facto deles já estarem mais crescidos e mais autónomos e ainda os esquisitismos de Dona Júlia que, sempre muito enojada com a areia e o mar, preferia dormir sestas de uma hora ao fim da manhã em vez de andar a solicitar-nos (“benzá” Deus!)

O hotel, o do costume, para onde vamos desde que abriu, coincidindo com os primeiros tempos do nosso namoro. Acho graça rever fotos de verões anteriores, feriados de junho, 25 de abril e 1 de maio passados, e assistir à evolução da nossa família sempre naquele cenário. Ora nós os dois, com um ar muito novinho e muito apaixonado, ora eu com uma grande barriga, ora eu com uma grande barriga mas já com o bebé Manel agarrado à perna, ora já com os dois por ali a andar… É giro. E é bom chegar para fazer o check in e os senhores receberem-nos como quem recebe uma visita costumeira, “êêêiii… eles estão tão crescidos desde o verão!! E a família vai crescer? Parabéns! Benvindos de volta!” Dão-nos conforto e os miúdos estão completamente em casa.

 

Até a formiguinha cá dentro se fartou de dançar por estes dias, cheia de mimos dos manos. Pudera, quem não gosta desta vida de mimos, sopas e descanso?!

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