O J. chega a casa e o Manel e a Júlia largam tudo o que estiverem a fazer, por mais interessante que seja, e correm de braços abertos para ele, que já está de braços abertos também à espera de ser abalroado. Depois ficam ali aos saltinhos, de roda dele, a disputar a sua atenção. E ele, sem ter tido nenhum workshop de educação positiva, dá-lhes toda a atenção e valoriza o que lhes interessa e vai perguntando “olá, Manel, estás bom? Como foi a escola? O que fizeste?” e ouve pacientemente a resposta. Depois a ela diz-lhe coisas como “olá, sua fofa, ’tá boa?” enquanto a levanta no ar e lhe pega ao colo e ela, toda dengosa, enrola-se toda nele e fica ali no ombro dele a chuchar o dedo.
O Manel abraça a minha barriga e pergunta-me “achas que o bebé está a gostar destes abraços?”
Os dois querem por creme no bebé (o meu creme anti-estrias).
A Júlia acorda e a primeira coisa que diz é “o Manhé?!”
O Manel conta-me orgulhoso: “mãe, o C. diz que a minha mana é querida!” e, protetor, quando ela vai à sala dele e todos a rodeiam, afasta-os e diz “é a minha maninha!”
O J. deixa de comer a última bolacha do pacote para dar ao Manel. O Manel tem dificuldade em partilhar essa bolacha com a Júlia e vai justificando “a maninha não pode comer chocolate, pois não?!” (manhoso), mas por fim lá lhe dá metade. E quando lhe perguntamos “então e não dás ao J. que a deixou inteira para ti?!” dá duas voltas ao sofá a ver se o assunto morre e, como continuamos todos de olhos postos nele, lá vem até ao pé do mano, parte uma pontinha que mal se vê e estende-lha enquanto nós não evitamos rir!
<3 <3 tão bom!!
Não sabia da belíssima novidade! Parabéns!
Um beijinho*
GostarGostar
Escapou-te este, Raquel https://adoscoelhos.wordpress.com/2016/03/07/12/ ;)
Um beijinho e obrigada pelo carinho!
GostarGostar