12

Sempre gostei muito do número 12. É à 12ª semana que te conto: estou à espera de outro bebé. *imaginar sorriso desmedido*

Ora, fazendo as contas… certo!, este vem a falar francês! :) Aliás, toda a gente sabe que os bebés vêm de França numa cegonha, não é verdade? Eis o que fui fazer a Paris, muito mais do que passar o aniversário mais romântico da vida, fui buscar un bébé! :D Aliás, lembras-te quando, no dia 15.jan., escrevi a segunda parte do relato sobre o nosso fim de semana em Paris e começava com “Hoje, mais que nunca, apetece-me revisitar os três dias que passámos em Paris.“? Pois foi nessa manhã que fiz o teste da confirmação e, sim, tenho andado aqui a conter-me para não te contar há este tempo todo.

Se me visses, até mandavas três saltos no ar e caías de costas numa gargalhada, porque tenho uma barriga gigante já desde as 5 semanas e “segredo” é coisa que mantive a custo. Valeram-me os casacos do inverno para disfarçar alguma coisa, mas quem me vê cirandar todos os dias há muito que não tem dúvidas.

cá estou eu, qual Carolina Patrocínio em fim de gravidez, só que não: era a minha 5ª semana… o_O

Estamos numa felicidade imensa, como imaginas. *imaginar sorriso desmedido outra vez* Mas eu a sofrer mais do que a desfrutar porque mãe é mãe e questões como o género ou o enxoval ficam no fim da minha lista de preocupações, particularmente quando já não se vai de primeira viagem e já se está muito mais consciente de que gravidez não é doença, ok, mas também não é um passeio no parque.

Ainda por cima, quando se trata de uma terceira cesariana, a segunda com menos de dois anos da primeira, e esta pouco mais de dois anos depois da segunda. Portanto, acima de tudo, tenho querido sempre saber como estamos de espessura da parede uterina :) Depois, tenho querido saber do pequeno bicho da conta, que entretanto virou girino e que agora até já tem bracinhos e perninhas (a Natureza é do caraças!) Neste momento todos os meus pensamentos vão dar aos fatores e indicadores que contribuem para os cálculos estatísticos que dão o valor do rastreio bioquímico (logo eu, que sou tão boa de contas!!). Com esse valor decidirei sobre a necessidade de passar para os meios de diagnóstico invasivos ou não.

Portanto, como vês, a minha conversa é toda muito técnica e muito pouco romântica. Já fui mais dada a questões do foro “decorativo” quando ia pela primeira vez; agora sou uma medricas. Não me saiu um post cutxi-cutxi, pois não? É porque estou mesmo no limiar do primeiro trimestre passado, a primeira das barreiras de risco. Isto à medida que for podendo respirar de alívio (se é que em algum momento da gravidez me permitirei baixar as guardas do pensamento mais cauteloso), logo melhora e logo vai parecendo mais um mom-to-be-(again) blog, prometo! ;)

Advertisement