Era véspera de Natal. A sério, a mim aconteceu como nos filmes e foi no dia 24 de dezembro que vimos os dois tracinhos. O presente de Natal que faltava! No verão, o meu menino nos braços, depois de uma gestação sempre sentado, o lorde. Costumava dizer que tinha, literalmente, o rei na barriga. Já aí demonstrava personalidade!
Foi filho único e irmão mais novo e agora é filho do meio e irmão mais velho, dependendo da perspetiva. Não deve ser fácil interpretar tantos papéis tão pequenino. Talvez daí a personalidade vincada.
Diz-me “a mamã é quida, a mamã é uma pinceza” apertando a minha cara entre as suas mãozinhas sapudinhas ainda de bebé. E também me diz zangado “caua-te!” e, assertivo, “nem penses, mamã!” Tem, definitivamente, uma personalidade forte.
O Manel fez de mim mãe, faz hoje três anos. É a minha maior aventura, o meu desafio diário, a minha alma projetada noutrem. Enriqueceu-me tanto quando nasceu… e nestes três anos em que o tenho visto crescer e ser, ser sozinho, cada vez mais sem mim. Que orgulho! Que orgulho de ti, meu filho…
Amo-te, Manel. (Ao que ele costuma responder “amo-te, mamã.”)
Parabéns ao Manel e à mamã!
Um grande beijinho*
GostarGostar