No dia de hoje, há um ano atrás, estava triste. Estava consumida em pensamentos do tipo “como é que vai ser?” Olhava para ele e só queria chorar, tinha saudades do tempo que ia acabar naquele dia, em que era só ele. Até acho que cheguei a abraçá-lo e a dizer-lhe baixinho, como que para que nem Deus me ouvisse, “vou gostar de ti como de mais ninguém sempre!”
Disparate.
Tinha mais felicidade à porta e não sabia. Por isso tinha medo. É humano, não é?, ter medo do desconhecido. Perdoa-me, filha.
Depois ela chegou. Linda, igual a ele, i-g-u-a-l! Nesse momento em que ma deram e em que vi o Manel outra vez, de tão igual que era, lembrei-me de tudo o que senti na véspera e apercebi-me de era mesmo disparate. E amei-a logo ali.
Tão cor-de-rosa (como dizia o pai), de touca na cabeça – e ainda hoje tem cara para usar toucas e chapéus, a graça da miúda! – laços e rendas, tão minha, tão beijável, tão querida…
Amanhã faz um ano. Um ano todo em cor de rosa. Não sei como é que passou um ano – eu ainda estou cheia de dúvidas. Só que já não são as mesmas. Já sei que não preciso de sussurrar juras de amor eterno e egoísta porque ele, partilhado, sabe muito melhor. Sei-o sempre que os vejo juntos a brincar, ela a roubar-lhe a chucha, ele a apertá-la em pequenas fúrias de amor. E dobram o riso, às gargalhadas, na melhor de todas as músicas!
Júlia, meu amor pequenino e cor de rosa, muitos, muitos parabéns. Que Deus te traga sempre junto de mim e obrigada por me teres vindo ensinar que o coração da mãe é elástico e que pode amar sem fim, que eu, antes de ti, há um ano hoje!, ainda não sabia.
Tão bonito, tão bom! Parabéns doce Júlia! Tão cor de rosa, tão menina!!
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Obrigada, doce Bi! 😉
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Não é hábito, mas hoje é só porque Sim ;-)
Parabéns princesa boneca russa, que o teu, vosso e nosso mundo seja sempre tão cor de rosa como tu.
Um grande beijinho de quem a mamã já sabe :-*
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É a madrita querida, hihihihihi!!!
E pode passar a ser hábito, que és muito bem-vinda tanto nesta toca como na de verdade! 😉😘
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Ai Meu Deus que ainda tenho aqui a hormona a correr e estou a trabalhar…que texto lindo e que orgulho imenso vai ter a Júlia quando souber interpretar e beber cada palavra escrita.
Parabens a ti, Mãe Coelha!
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Obrigada, Títi! Também espero que saiba sentir isto que lhe conto! 😉
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mãe coelha! tive o mesmo sentimento quando nasceu a sara… achava que só ia amar a Catarina( shame on me!) mas depois ela chegou e ganhou o meu coração ….agora posso dizer que amo as duas na mesma porporção, tendo elas personalidades diferentes! … mãe é assim mesmo lidar com sentimentos contraditórios.
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é verdade, somos todas iguais e sentimos todas o mesmo, só que ainda temos vergonha de dizer porque, realmente, parece mal. mas “parece” é a palavra certa, porque mau não é – é o que é e pronto. e depois passa!
beijinhos, I*
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